2 E 3 DE JUNHO | ISMAI
Instituto Superior da Maia
Av. Carlos Oliveira Campos
Castelo da Maia
Metro: Linha D (paragem: ISMAI)
Conferência
Paula Perissinotto
02.06 15h00
Grande Auditório
FILE – Panorama de 10 anos: história e estratégias de crescimento
O FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - é uma organização cultural sem fins lucrativos que viabiliza uma reflexão atual sobre as principais questões do universo eletrônico-digital contemporâneo, vem divulgando, durante os 10 anos de existência através de eventos e de publicações, as linguagens eletrônicas e digitais pelo Brasil. O FILE reúne trabalhos de expressão estética, com as principais tendências e movimentos da cultura contemporânea, que se diversificam nas seguintes áreas da cultura digital: Sonoridade Eletrônica, Arte Interativa e Linguagem Digital. O FILE PRIX LUX foi concebido para complementar as ações do FILE na área das linguagens eletrônicas e digitais, com o intuito de premiar, incentivar e estimular o aparecimento de novos talentos. Esta nova iniciativa do FILE pretende, além da exposição e apresentação de trabalhos, imputar valor a tais manifestações, ao conferir aos artistas contemplados repercussão nacional e internacional.” Nas artes digitais não há distinção, no seu uso, entre o aprender e o fruir-interagir. Isto garante o retorno do público, do grande público, fora das elites, ao mundo das artes, em um volume nunca visto e que só pode ser trabalhado de forma mais eficaz no mundo contemporâneo com estratégias públicas de interação digital” ,Ricardo Barreto, http://www.filepai.org/sobre.aspx. cidade de São Paulo. Para concluir este panorama histórico percorremos a trajetória de alguns artistas brasileiros que participaram do FILE nos últimos 10 anos e que nos permitiu acompanhar o desenvolvimento de seus projetos, tais como: Raquel Kogan, Rejani Cantoni e Leonardo Crescente, Ricardo Barreto e Maria Hsu, Giselle beiguelman e Mauricio Fleury, Jarbas Jacome, Guto Nobrega, Graziele Latenschlager e Vanderlei Lucentini.
Artist talk
Tina Tarpgaard (Recoil Performance group)
02.06 17h00
Grande Auditório
Gratuito
Código e corpo: uma dramaturgia múltipla
O espaço projetado pode, enquanto moldura em volta do corpo que dança, criar uma cenografia mutável. Porém, a introdução de software que permite a deteção de movimento abre outras possibilidades: ao detectar o movimento do performer no espaço, é possível deixar o próprio corpo manipular a cenografia. Assim, o movimento do corpo “ordena” a cenografia. Desta forma, surge uma parceria entre o performer e o espaço performativo. O espaço é, agora, dinâmico e responde ao corpo: velocidade, gestos, volume. Esta relação próxima entre corpo e tecnologia, conduziu-nos [Recoil Performance Group] a um processo de trabalho no qual a pesquisa, desenvolvimento do conceito e narrativa, surgem de uma colaboração entre coreógrafo e criador multimédia, que se reflecte na linguagem e composição dos espectáculos.
Conferência
Juan Martín Prada
03.06 15h00
Grande Auditório
A Evolução da Net Arte na era da Web 2.0
Esta conferência é apresentada como uma abordagem do estado actual da net arte, tendo em especial atenção a sua relação com novas dinâmicas sociais e de intervenção, próprias da “Web 2.0” ou “Web Social”. Trata-se, pois de percorrer as diferentes formas e características que definem a relação entre a prática artística e a internet neste início da segunda década do sec. XXI.
Lecture Concert
Christoph Korn
03.06 17h00
Grande Auditório
A obra de Christoph Korn move-se na intersecção entre a sound art e a media art. Um elemento essencial do seu trabalho é o fenómeno da "duração", que tem vindo a explorar nos últimos anos, usando a estratégia de exclusão e retirada. Recorrendo à sua obra e propondo um "concerto aula", Christoph Korn mostra alguns aspectos do uso da exclusão como uma estratégia estética e política. Relativamente aos próprios projectos, Christoph Korn, observa: "Para mim excluir é uma poética contemplativa e igualmente um processo político.” Poética na medida em que os elementos são retirados ou escondidos, conhecendo, assim, um prolongamento no espaço puro da imaginação o qual se estrutura mais sobre a ausência do que sobre a “presença anterior”.Contemplativa porque repetitivo, prolongado e semelhante a um processo de luto no que respeita a experiência do tempo. Político, pois inspirado pelo conceito de Adorno de "razão instrumental" ou pela categoria de Martin Buber, "Ich-Es." Ou seja, a eliminação, implica uma tentativa de deixar que movimentos específicos - de acumulação, sistematização, reciclagem, acumulação de conhecimento através da recolha de dados – surjam como pano de fundo da estratégia de excluir / retirar / esconder. "
FIM'2011
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