quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Coffeepaste recomenda (XXXII)

Performance-instalação: «O corpo distribuído»
de Fábio Lopes
NEC || 11.01.13
A performance-instalação «O corpo distribuído» parte da investigação dos conceitos-base e criação do elemento textual e respetiva dramaturgia para o macroprojeto «Subterrâneo», a estrear em março no Teatro do Campo Alegre.
Apesar de a apresentação funcionar como uma síntese de um processo ainda em construção (continuando em janeiro e fevereiro em residência artística na Companhia Instável/Lugar Instável), este microprojeto assume-se como um gesto artístico autónomo, constituído por diferentes dispositivos, nomeadamente a exibição de excertos do filme «Mates», de António da Silva.
O espaço da residência artística no Núcleo de Experimentação Coreográfica (NEC) e sua envolvente influenciam a forma como a performance se desenvolve. A adaptação da estrutura mental aos recantos, aberturas e ligações arquitetónicas da sala 6×6 transformam o espaço num local de exibição da memória descritiva de referências, substituindo a anatomia do performer pela sua visão.
Colaboração :: António da Silva e Paulo Brás
+ Info: http://www.nec.co.pt/residencia-artistica-6x6-com-fabio-lopes/
Data:: 11 Janeiro (Entrada Livre)
Aberto ao público das 21h30 às 23h30
Local:: Sala 6×6 NEC
Não é permitido filmar e/ ou fotografar.
Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC
Av. Rodrigues de Freitas, 164, 1º 4000-416 Porto
www.nec.co.pt
T: +351 225 188 522  F: +351 225 108 531
TM: +351 91 321 14 28  +351 96 142 46 68  e: nec@nec.co.pt


Dança: Fuga Sem Fim
de Victor Hugo Pontes para a Companhia Instável
A partir de uma ideia de João Paulo Serafim

Em 2007, Victor Hugo Pontes e João Paulo Serafim encontraram-se pela primeira vez para a criação do espetáculo Ensaio. Desde então, ambos os criadores mantiveram a vontade de trabalhar juntos novamente. Para tal, elegeram um tema transversal às áreas de trabalho de cada um: a ideia de “fuga”.
O movimento (e a dança) trabalha sobre a alternância de momentos de encontro e de fuga. As imagens (e a fotografia) trabalham sobre o tópico do ponto de fuga. O mote para a criação de Fuga Sem Fim foi a perseguição que acontece no filme Blackmail, de Alfred Hitchcock. Contudo, o facto de o ponto de partida ter sido uma criação cinematográfica não significa que Fuga Sem Fim seja um trabalho sobre cinema: aquilo que aqui importa é a ideia de fuga, por um lado, enquanto ação/movimento em si, enquanto percurso coreográfico; por outro lado, a ideia de fuga enquanto procura das origens do trabalho criativo, com vista a um entendimento mais nítido das razões pelas quais o espetáculo assume esta forma.
A fuga é um impulso recorrente no ser humano, com reminiscências ancestrais e projeções futuras – o homem foge desde sempre, quer seja de um território, de uma circunstância histórica, das outras pessoas, da guerra, do compromisso, da miséria, do amor, de si próprio. Fuga Sem Fim centra-se na reflexão sobre o ato criativo, quer enquanto “artefacto”, “construção deliberada” e “ficção”, “simulacro de realidade”, quer enquanto procura de uma saída, de várias respostas, da ideia de fuga como exemplo de afirmação – do seu contrário.

SEX 11, SÁB 12
DE JANEIRO
Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h
12€ · Até aos 30 anos: 5€
M12
Informações e reservas
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
http://www.culturgest.pt/actual/01/03-fugasemfim.html