O que torna uma história universal na linguagem cinematográfica?A intenção deste workshop é dar a conhecer as ferramentas convencionais da escrita e
da realização para cinema e televisão. Primeiro através da análise de exemplos
paradigmáticos do cinema e televisão contemporâneos e depois através da aplicação
dos conhecimentos no desenvolvimento de projectos.
Como escrever um argumento praticável? Como realizar uma ideia para uma história?
Pretende dar-se aos participantes liberdade para desenvolver argumentos que possam
eventualmente produzir de forma independente.
ARGUMENTO com Ricardo Oliveira
Os participantes conhecem o modelo narrativo sobre o qual grande parte das histórias
cinematográficas são construídas e alguns dos seus mecanismos constituintes.
Módulo 1 | 5 e 6 de Maio
- Introdução do workshop e apresentação dos participantes.
- Introdução aos modelos narrativos de Syd Field, Robert Mckee e Christopher Vogler.
- Estrutura em 3 Actos. Paradigma.
- Plot Points.
- A viagem do herói.
- Visionamento de uma longa metragem.
- Análise dos princípios estruturais da longa metragem.
- A cena. Para que serve? O beat.
Módulo 2 | 12 e 13 de Maio
- A curta metragem. Como aplicar os princípios da narrativa cinematográfica?
- Economia narrativa em função dos meios de produção.
- Visionamento de curtas metragens.
- Visionamento de um episódio de uma série de TV.
- Análise das cenas. Qual a intenção e como representá-la?
- Ver versus dizer.
- As personagens. Qual o conflito e como dramatizá-lo?
REALIZAÇÃO com Manuel Pureza
Os participantes conhecem os conceitos base da realização para cinema e televisão,
de maneira sustentada em exemplos e alguns exercícios práticos.
Módulo 1 | 5 e 6 de Maio
- Introdução do workshop e apresentação dos participantes
- O cinema e a história: do fuzil de Muybridge e da montagem de Eisenstein, aos planos
sequência de Welles e Hitchcock.
- Os planos – sua nomenclatura e função
- As virtudes da montagem no enfatizar de emoções – “Cut to the chase”
- Tipos de corte ditam tipos de montagem
- O realizador – o que faz e como faz – Jarmusch ou Tarantino?
- Géneros cinematográficos
Módulo 2 | 12 e 13 de Maio
- A televisão – pensar a acção em multi-câmara
- O eixo da acção – condição ou ferramenta?
- A economia do plano e o facilitismo da forma
- As sinergias fundamentais: fotografia e som
- Novas formas de contar histórias em novas janelas
ARGUMENTO + REALIZAÇÃO com 2 actores convidados
Cada participante apresenta uma ideia para uma curta metragem. Durante as sessões
cada uma das ideias vai sendo analisada e discutida em conjunto.
Módulo 3 | 19 e 20 de Maio
- Ferramentas de trabalho: outline e tratamento.
- Apresentação de ideias. Pitch.
- Votação de uma ou mais ideias para serem rodadas como curta
Módulo 4 | 19 e 20 de Maio
- Rodagem de um ou mais projectos.
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