sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Coffeepaste Recomenda VII

Festival: Lisbon & Estoril Film Festival

Num ano em que o LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL se expande geograficamente, estendem-se de igual forma os horizontes deste festival que tem consolidado o seu carácter identitário nacional e internacionalmente desde a sua criação, em 2007.

Celebrando o efeito congregador da 7ª Arte e, simultaneamente, a sua salutar transversalidade entre todas as outras formas de criação artística, o LISBON & ESTORIL FILM FESTIVAL continua a aprofundar a sua vocação de espaço propício à reflexão e discussão dos temas que marcam a actualidade cultural.

Numa era caracterizada por uma vertiginosa mutação, na qual a reinvenção permanente emerge como característica (e qualidade) mais do que necessária, a Cultura assume um papel destacado. Um papel de vanguarda, inclusivamente.
Lisbon & Estoril Film Festival. De 4 a 13 de Novembro 2011. Lisboa e Estoril

Livro: The Creative Habit, por Twyla Tharp

Twyla Tharp é bem conhecida bailarina/coreógrafa Americana, com provas dadas há várias décadas. Há uns anos, resolveu partilhar por escrito as suas considerações sobre a criatividade no livro "The Creative Habit".
Desde a sua origem, a como a podemos fomentar, manter, e desenvolver na nossa ‘arte’. Cada capítulo descreve um aspecto do processo criativo, e termina com uma série de exercícios para o aperfeiçoarmos. Seja em que área da criatividade nos encontremos, este livro é uma excelente ajuda. O livro seguinte de Tharp chama-se “The Collaborative Habit”, que lerei em breve e, se for tão bom como o anterior, partilharei neste espaço.

Exposição: A Perspectiva das coisas. A Natureza-Morta na Europa
Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte será dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX. A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa será documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo.

Em exposição estará uma peça-chave deste contexto, a Natureza-Morta de Claude Monet, que faz parte das colecções do Museu Calouste Gulbenkian. A natureza-morta foi, no final do século XIX, tema que interessou de sobremaneira os pintores Pós-Impressionistas como Cézanne, Van Gogh e Gauguin, que estarão representados através de obras de referência.
Fundação Calouste Gulbenkian. 3ª feira a Domingo: 10 – 17.45 Horas. Até 8 de Janeiro de 2012

Festival: Temps d’Images 2011
Contra todas as contrariedades, o Festival Temps d'Images apresentará, novamente, em 2011 um grande número de artistas, formas de arte, palcos e espaços de exposição, proporcionando algumas semanas de intensos eventos de arte e cultura em Lisboa.
Contra todos os cortes, os artistas e participantes trabalharam em condições muito difíceis, mas com resultados de sucesso, graças à sua força e paixão.
Contra correntes de pensamento sabemos que a arte é um elemento primordial na sociedade e na própria civilização.
Este é, portanto, o ano que estou ainda mais grato a todos e cada um dos parceiros do
Temps d'Images; artistas e colegas de trabalho que não agiram "contra”, mas "a favor".
Festival Temps d’Images. Entre 27 de Outubro e 23 de Novembro.

Concerto: The Antlers
Mais uma estreia em Portugal: os The Antlers dão o seu primeiro concerto em terras lusas no dia 3 de Novembro (quinta-feira) no Lux, em Lisboa.
Com um álbum conceptual editado em 2009 que figurou em inúmeras listas de melhores do ano ("Hospice" contava a história de um trabalhador de uma casa de repouso e de um doente em fase terminal - uma analogia para um relacionamento emocionalmente abusivo, terá explicado o vocalista), a banda nova-iorquina regressou este ano com "Burst Apart", disco de ambiências menos depressivas, mas ainda assim bastante densas - o falsete quase fantasmagórico de Peter Silberman ajuda neste aspecto.
Música épico-minimalista (se tal coisa for possível), a condizer na perfeição com a brusquidão do Outono que entretanto chegou.

Por Dinis Correia